Quero compartilhar alguns insights por esses dias, algo importante para área de RH e que pode ser aplicado a outras áreas. Para começar, irei trazer aqui um assunto que não é algo tão novo de modo geral, mas para RH confesso que ainda não havia visto.
Quando falamos de perfil, logo nos vem o perfil comportamental de uma pessoa, suas habilidades etc. Imaginamos num primeiro momento, algo relacionado ao processo seletivo para escolher o melhor candidato conforme o resultado que o cargo precisa entregar e muitas vezes nos limitamos nisso. Com esse status quo, corremos o risco de ficar no automático e não buscar algo novo para o nosso próprio desenvolvimento e consequentemente do ambiente onde estamos.
Bom, o que quero trazer aqui diz respeito ao PROFISSIONAL PERFIL T, isso mesmo, formato “TÊ”. Não há detalhes sobre quem criou o conceito, o que sabemos é que já em 1980 o termo “homem em forma de T” era utilizado internamente pela McKinsey & Company para recrutar e desenvolver consultores e parceiros, tanto homens quanto mulheres.
A primeira referência popular desse conceito, foi através do Professor David Guest em 1991. Posteriormente Tim Brown, CEO da consultoria de design IDEO, endossou essa abordagem de avaliação de currículos como um método para construir equipes de trabalho interdisciplinares para processos criativos.
O profissional de perfil T, tem na vertical da letra a representação das habilidades e conhecimentos do profissional em um único campo de atuação, ou seja, onde ele é um especialista com profundo conhecimento do assunto. Já na horizontal, traz a representação da capacidade de colaborar entre outras disciplinas de especialidades e contribuir com esse conhecimento em outras áreas de atuação.
Esse tipo de “perfil” é bastante comum dentro da área de tecnologia e sobretudo no uso de equipes de projetos ágeis.
E como esse profissional se encaixa no RH? Como se dá isso para o “nosso mundo”? O próprio perfil T embora não seja novo, não é tão conhecido no nosso meio e quando falamos do profissional perfil T dentro do RH, aí é que o termo se torna quase desconhecido.
Quando falarmos no profissional perfil T em RH, vamos focar especificamente na horizontal, pois a vertical é a área funcional, ou seja, sua especialidade e onde ele possui a profundidade de conhecimento.
E assim, partindo para a horizontal, se espera que o profissional de RH tenha conhecimento generalista em pelo menos outras quatro disciplinas, sendo elas: Alfabetização de Dados, Proficiência em Negócios, Integração Digital e Advocacia de Pessoas.
Você quer saber mais sobre isso? Então fica por aqui porque nos próximos posts, falaremos sobre cada uma dessas habilidades fundamentais para o profissional de RH que deseja uma progressão em sua carreira ou na sua remuneração.
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